Dicas Mobile Brasil: Xiaomi Redmi 2 - estreante no brasil a Xiaomi trouxe um ótimo modelo para competir com outros intermediários

Ano passado foi o ano da ASUS estrear no brasil e fazer com que os consumidores conhecessem e admirassem o Zenfone 5, em 2015 a vez foi da Xiaomi entrar no brasil, foi tudo muito bem planejado e demorou mais de um ano desde o anúncio da vinda para o brasil até a chegada em sí.

Review

Unboxing

Teste de Jogos

Comparativo LG Volt

Comparativo Zenfone 5

Falando do Redmi 2, o aparelho do qual se trata esse texto, ele veio pra competir com o consagrado Moto G que está em sua terceira geração, e com o Zenfone 5 que conquistou muitos consumidores, a aposta dele é a de oferecer um intermediário completo em todos os sentidos, com o menor preço. Ele entrou no meio do mercado mais competitivo para smartphones, mas consegue se sobre sair.

Design
Não posso dizer que este smart da Xiaomi é feio, mas com certeza ele não é um exemplo de beleza e design, é fato que seu design é bem simples, sua construção é bem robusta, e não passa sensação de aparelho barato, a textura matte é muito agradável ao toque. Ele é um retângulo, com bordas arredondadas, traseira reta com a lente da câmera protuberante, e nas laterais inferiores da traseira há um arredondamento que otimiza a pegada do aparelho.
Suas dimensões são 13,4 centímetros de altura, 6,7 de largura e 0,94 de espessura, ele é um modelo bem compacto, e não é difícil manuseá-lo com apenas uma das mãos. Não há de muito chamativo nele, design bem sóbrio, o público masculino vai gostar mais, mas o feminino talvez não.
Temos disponíveis para compra somente o modelo preto, mesmo já fazendo um tempo em que a Xiaomi vende o Redmi 2, não foram anunciadas se virão novas cores, é uma pena, pois ele possui várias outras bem bonitas, e que dão um destaque ao aparelho.

Tela
A tela é uma das gratas surpresas que a Xiaomi fez, mesmo custando mais barato que seus concorrentes diretos, ele traz uma tela de excelente qualidade, e não deve em nada para eles. Temos aqui um Display IPS LCD de 16 milhões capacitivo de resolução HD 1280x720 pixels, resultando em ótimos 312 ppi devido a seu tamanho de 4,7 polegadas, que suporta multitoque para até 10 dedos simultâneos, se você conseguir colocar os 10 nesta tela que não é tão grande.
Para proteger a tela temos o Corning Gorilla Glass 2, não testei a resistência, pois o aparelho não é meu. Logo ao comprado foi adquirido uma película e uma capa protetora, a tela tem muita qualidade o IPS concede ótimos ângulos de visão, e o LCD reduz a incidência de luz e o consumo de bateria, o toque também é muito preciso, aqui a Xiaomi acertou em cheio, ninguém que comprá-lo pode reclamar se levarmos em conta seu preço. O contrate não é excelente como em uma AMOLED, mas justifica-se devido as cores mais naturais, o brilho é ótimo e intenso.

Conexões

Tri Band para 2G e 3G, isso quer dizer que funcionará com todas operadoras do Brasil
4G compatível com o Brasil Cat 4
Dual Micro Sim Card
Wi-Fi 802.11 a/b/g/n, Wi-Fi Direct, Wi-Fi hotspot
Bluetooth 4.0 com LE e A2DP
Micro UBS 2.0
GPS com A-GPS e GLONASS e Beidou
Quick Charge 1.0

Hardware e Desempenho

Processador 64-bit Quad Core Qualcomm Snapdragon 410, CPU MSM8916 de 1,2gHz
Cpu Adreno 306, 1 GB de RAM

O desempenho foi bom, ele vem embarcado com a MIUI 6.0 que roda bem, mas não é tão rápida quanto o Andriod puro e até mesmo a ZEN UI da Asus, o conjunto é o mais comum nos intermediários de hoje em dia, a GPU é boa e o processador conversa muito bem com o sistema. De sensores ele têm acelerômetro, giroscópio, proximidade e bússola. Testei o Minion Rush que rodou satisfatoriamente pois percebe-se vários lags, também testei o novo Unkilled que é a sequência da franquia Dead Trigger da Madfinger Games que rodou muito bem. Em geral nos benchmarks ele ficou na média de seus concorrentes. Seguem pontuações:

Antutu v5.7.1: 19476 pontos
Aqui ele se saiu bem, mais que a alguns de seus concorrentes de preço como o Moto G, o maior problema é a sua unidade de processamento gráfico que é bem ultrapassada e pontou pouco.

Vellamo
Sua pontuação em navegação ficou na média, nem ótima nem ruim.
HTML 5: 1754 pontos - Chrome
Metal: 767 pontos

Geekbench 3
No geekbench ele foi muito bem, isso se deu pela evolução que o Snapdragon 410 recebeu.
Single Core: 482 pontos
Multi Core: 1454 pontos
Battery Score (1 Hora): 419 pontos

3D Mark
Aqui ele se saiu melhor da maioria dos concorrentes com exceção do Zenfone 5, que tem o dobro de memória RAM.
Ice Storm: 5256 pontos
Ice Storm Extreme: 2626 pontos
Ice Storm Unlimited: 4352 pontos

Software
Como vocês devem saber, por cima do Android a Xiaomi colocou a MIUI, uma das mais populares interfaces populares para android, tem quem ame e quem odeie, eu fiquei no meio termo digamos assim, pois há coisas que me cativaram e outras que me decepcionaram profundamente vamos as minhas considerações: A interface roda rápido, mas é mais devagar que outras personalizações. O bom do sistema é que ele pensado para este aparelho, não existem pontos sem nós. O design da MIUI lembra muito o do IOS esse é um dos pontos mais negativos, não tem botão para área de apps, todos estão dispostos na tela inicial juntamente com os widgets, a área de configuração é bem confusa, após testar por quase 1 mês, ainda não me acostumei por ser tão distante do padrão de outros fabricantes que também personalizam, mas não retiram a essência do android.
A vantagem da MIUI são as atualizações quinzenais que melhoram e adicionam funções úteis, elas estão preparando o aparelho para o android lollipop, pois a nova versão 6.7 liberada a poucos dias trouxe melhor desempenho, correções, e o uso das animações do android 5.1. O feedback dos usuários também é levado em consideração pela Xiaomi. Os apps proprietários são muito bonitos e bem desenhados, destaque o de Clima (bonito design e com animações, a Galeria que traz uma forma diferente de interação, e o de música que é bem bonito, organizado, conectado com a conta da Mi, e busca letras. O pacote do Google está presente, só que a Xiaomi, umas das poucas empresas, deixa que você apague ou que não são essenciais para o uso do aparelho, até o de pesquisa tem a possibilidade de exclusão, poupando RAM e armazenamento.
O 1 GB de RAM é a média dos intermediários de hoje, mas ele é pouco, quando você abre muitos aplicativos simultaneamente percebe-se lentidão e dificuldade para iniciar eles, uma coisa boa é a que a MIUI sabe lidar com isso, e conforme o sistema começa a querer empacar ela automaticamente desliga os apps, outra função bem legal, é o bloqueio de um aplicativo na memória para que ele não seja fechado e tenha prioridade, bom para quando você está usando vários ao mesmo tempo, ou quando você esquece de fechar os outros, mas precisa que algum fique sempre em prontidão para seu uso.

Mídia
Em mídias ele se sai muito bem, seu som é bem alto, ele cai sim um pouco para os graves, mas mesmo assim continua sendo um bom som, a qualidade é ótimo, mesmo em músicas que exigem do alto falante, ele dá conta do recado. Ele não possui nenhum certificado ou tecnologia nem por isso a Xiaomi deixou a desejar e colocou um alto falante de respeito. Na reprodução de conteúdos ele se sai muito bem também, roda vídeos em resolução até Full HD.

Câmera
Aqui estamos falando de uma câmera traseira de 8 megapixels com sensor BSI geo-tagging, auto foco, detecção de rosto e sorriso, HDR, e abertura de 2.2, e uma frontal de 2 megapixels para auto retratos e vídeo chamadas. Ele faz fotos muito boas pra categoria, conseguiu lidar com vários tipos de local e iluminação. O que eu não gostei muito, é que ela é bem demorada, com o HDR ativo o tempo de espera é ainda maior.
Referente a videos, ele faz gravação de até 1080p á 30 fps, a qualidade dos vídeos é boa, e a captação do áudio é excelente graças aos 2 microfones. Alguns exemplos de fotos tiradas com o aparelho, vou colocar no final desta resenha. E da sua câmera para selfies ela está no padrão aceitável para selfies, faz fotos rápidas e com qualidade, e o software é bem intuito, mas com poucas funções.

Bateria
Neste quesito ele também se sai muito bem, não é o melhor mas deve atender a todos, a arquitetura de 64-bit permite um melhor gerenciamento e a Xiaomi mesmo usando de base o Android Kitkat consegue desfrutar deste benefício, vamos aos resultados.

Uso moderado: 2 dias
Uso intenso mas não constante: 1 dia
Uso continuo com Wi-Fi para navegação: 8 horas e 30 min
Uso continuo com jogos e vídeos em HD: 6 horas

Sua carga completa é feita em torno de 2 horas e 15 minutos

Armazenamento
Infelizmente além de ser vendido somente em preto, ele também está preso aos 8 GB de memória interna, a quantidade livre é acima da média, são 5,75 GB para o usuário, mais o suporte de micro SD até 32 GB.

O que vem na caixa
2 manuais do usuário, o aparelho, a bateria, um cabo USB, uma fonte com suporte ao Quick Charge 1.0 que usa o USB para carregamento e só não vem fones de ouvido.

Conclusão

Se no ano passado foi a vez da Asus, desta vez foi a Xiaomi que chegou para balançar o mercado, só espero que não aumentem o preço de seus aparelhos assim como a Motorola e a Asus, falando do Redmi 2, por R$ 500 não é possível comprar smartphone melhor, ele não deve em nada para seus concorrentes, as ressalvas ficam que por enquanto só pode ser comprado na Loja da Mi On line, e que o design é bem, e também que a Xiaomi poderia vendas as outras lindas cores, nenhum destes contras é algo decisivo, e não ofuscam o brilho do aparelho, mas tem de ser citados, pois nenhum aparelhos é perfeito.

Prós